O QUE NÃO DEVO FAZER AO ESTUDAR PARA CONCURSOS?
Depois que escrevi meu último artigo “Como devo estudar para concurso público” surgiram várias perguntas e diversos pedidos de mais sugestões para organizar os estudos e assim melhorar o desempenho da aprendizagem.
Vou escrever hoje, não dicas sobre o que fazer, mas, sobre o que não deve se fazer e que muitas vezes é lugar comum na vida de estudos das concurseiras e concurseiros.
É frequente encontrar alunos que copiam tudo que eu falo ou escrevo, isto no primeiro momento pode ser algo importante, porém é necessário que façamos algumas ponderações.
Você pode estar anotando em excesso, inclusive algo desnecessário, fazendo com que ao revisar suas anotações você perca tempo e tire o seu foco dos assuntos e observações que verdadeiramente importam. Portanto, fiquem atentos na relevância do que se copia, quantidade de informações nem sempre é sinônimo de qualidade das mesmas.
Outra aspecto, se seu foco está em copiar tudo, você perderá muitas explicações do professor na hora em que ele escreve, e isto é primordial para se entender o que está escrito no quadro. Lembrem-se o que o professor verbaliza na hora em que escreve é a essência da explicação do assunto.
Algo muito recorrente é querer escrever exatamente como o professor fala. É importante que você escreva da forma que você entendeu e que tente sempre anotar com suas próprias palavras, pois isso irá potencializar sua memorização do assunto e criará um link mental entre o que você aprendeu e suas anotações.
Da mesma forma, alguns alunos assistem aula e não querem tirar dúvidas e isto é um grande erro! Ter dúvidas é algo corriqueiro e salutar para aprendizagem, o problema é quando você não busca resolvê-las. E uma dúvida pequena hoje é uma muito maior amanhã, portanto tirem dúvidas com o professor, seja de forma direta ou até a parte caso você se sinta inibido de alguma forma. O importante é sanar suas dúvidas.
Por fim muitos alunos não criam uma rotina de estudos e estudam em dias e horários aleatórios e para piorar esta situação misturam assuntos de disciplinas diferentes.
Minha Inesquecível Mãe Zélia Maia sempre utilizava o adágio “o hábito faz o Monge” quando queria refletir sobre o julgamento que fazemos de uma pessoa com base na aparência e não na essência de cada um. Todavia, também podemos imaginar este conceito com outra analogia se ao hábito nos referirmos não à batina, mas às rotinas presentes na vida cotidiana dos monges.
No livro “O Poder do Hábito” de Charles Duhigg o mesmo aponta como consensual que as rotinas têm origem num mecanismo de Gatilho-Rotina-Recompensa que leva o indivíduo ao reforço de um determinado comportamento. E, é exatamente este comportamento que poderá ajudar nos seus estudos. Pois a regularidade, a intensidade e a organização do seu estudo podem ser a diferença nas aprovações dos concursos almejados por vocês.
Até a próxima!